O racismo residual que ainda existe em nosso país deve ser contundentemente combatido com conscientização e por meio de punições, no rigor da lei, se comprovada a agressão, a injúria, o dano moral e qualquer tipo de ataque à vítima de racismo.
No entanto, urge trazer para o debate público o evidente fato de que sistematicamente os negros são manipulados e apropriados por políticos de esquerda com o apoio da mídia, dos meios acadêmicos, parte das instituições jurídicas e de multimilionários que se associam a movimentos de extrema esquerda para construírem narrativas proselitistas com claro intuito de manipulação social. Tal fenômeno não se restringe ao Brasil, é um fenômeno mundial. Ah, mas isto é teoria da conspiração. Será?
A estratégia de colocar lenha na fogueira e fomentar o ressentimento racial em nada ajuda às reais vítimas de racismo, que sofrem na alma com este terrível mal social. Tudo o que importa é a retórica e a verdade dos fatos se torna tão somente um detalhe irrelevante e indigesto que pode ser convenientemente ignorado por aqueles que têm em suas mãos o poder de comunicar. E o modo mais simples de aliciar as mentes é por meio da gritaria, do quebra-quebra e dos programas de televisão com suas falas mansas, suas propagandas subliminares e seus personagens politicamente corretos.
A infeliz notícia do espancamento e consequente morte de um homem no estacionamento de um hipermercado em Porto Alegre por seguranças do estabelecimento é um ponto de partida que nos fornece um panorama atual sobre esta discussão.
É muito claro que houve uma violência desproporcional e condenável contra uma pessoa ao ponto de levá-la à morte por asfixia. Por outro lado, não existe até o momento indícios concretos de que este crime tenha sido motivado por racismo, inclusive a delegada responsável pelo caso confirmou em entrevista que não há evidências de motivação racial.
Ao fazer uma busca rápida e muito simples pelo Google sobre o caso do Carrefour de Porto Alegre, percebi que a palavra negro aparece logo nas seis primeiras manchetes de veículos de imprensa brasileiros:
Negro morto no Carrefour: polícia investiga também pessoas que ‘assistiram passivamente’, diz delegada. (Portal G1)
Homem negro é morto em estacionamento do Carrefour em Porto Alegre. (Correio do Povo play)
Homem negro é morto espancado em loja do Carrefour em Porto Alegre. (Portal UOL)
Homem negro é espancado e morto em supermercado Carrefour de Porto Alegre. (Portal DW)
“Nós esperamos por justiça”, diz pai de homem negro morto em Carrefour de Porto Alegre. (Estadão)
Homem negro é espancado e morto por seguranças do Carrefour em Porto Alegre. (Carta Capital)
Há evidências de um caso brutal de violência, mas não há comprovação de que foi um caso de racismo. O crime ainda se encontra no início das investigações, mesmo assim a grande mídia e os blogs de esquerda querem forçar uma barra e dar sempre a impressão para seus leitores e espectadores de que no Brasil há uma elite rica, opressora e de olhos azuis – como diria Lula, o ladrão queridinho dos progressistas – que promove um segregacionismo racial sistemático no Brasil.
E o que se viu após esta pantomima espetaculosa da grande imprensa? Mais do mesmo: uma enxurrada de discursos de ódio nas redes sociais, depredações e saques dentro das lojas físicas das unidades do hipermercado Carrefour em capitais como Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Manifestações nada pacíficas e marcadas por organizações prévias, muito bem orquestradas que não parecem nada espontâneas nem inspiradas por uma insatisfação legítima contra um caso de violência.
E não faltou a participação de políticos oportunistas: a candidata à prefeitura de Porto Alegre, ainda na corrida pelo 2º turno, responde a um Youtuber pelo Twitter: “Manifestação amanhã às 18 no Carrefour.” Em seguida um outro personagem desponta, o da jornalista militante, aliás um personagem que já é bem batido:
“Vi imagens do protesto dentro do Carrefour da Pamplona, em bairro de rico de SP, e me deu uma satisfação como se eu estivesse lá. Infelizmente não pude estar. Mas o tom é esse mesmo: quando o diálogo não é possível (e não é) tem que quebrar tudo, tocar fogo mesmo.”
O Twitter irá questionar essa usuária que possui conta verificada e que em suas palavras incentiva o cometimento de crimes e a violência?
Estas duas mensagens são uma pequena mostra do atual nível moral dos representantes da elite política e intelectual brasileira. Não há qualquer compromisso com a verdade dentro do debate público, o que importam são os interesses de grupo.
No Brasil, a retórica se tornou muito mais poderosa que a verdade e contaminou toda a mentalidade do tecido social. Os fatos são manipulados descaradamente em nome de narrativas que devem ser inculcadas nas mentes das pessoas para que se conserve o ódio, a intolerância e o rancor contra um opressor imaginário num continuum duplo padrão marcado por uma seleção nada natural. Só para dar um exemplo concreto dentre outros inúmeros casos: alguém viu algum protesto em repúdio ao assassinato de um policial negro em St. Louis, EUA, morto por saqueadores durante protestos antirracismo no dia 02 de junho de 2020? Eu não vi comoção nem na imprensa, nem nas redes sociais e agora mesmo fazendo um tour pelo Google, não encontrei grande cobertura da grande mídia progressista. O caso foi coberto em sua maioria por veículos conservadores. Por que será? Porque o homem negro assassinado era policial e foi provavelmente morto por saqueadores durante os protestos do Movimento Black Lives Matter? Eu não sei, não posso provar, mas posso pensar, não posso? Ainda posso? Ou será que uma agência de checagem vai me censurar em nome de uma narrativa mais adequada à agenda dominante, independente de ser verdade ou não?
Este espetáculo sem vergonha e sem graça sequer apresenta uma extraordinária produção. O que se vê é um simulacro mal feito que pode ser desmascarado até mesmo por uma criança, mas que mesmo assim exerce enorme poder de manipulação psicológica nas massas. E a prova do sucesso desta estratégia de manipulação é que quem atualmente ousar mostrar a sua face real, marcada pela oportunismo sujo e mentiroso, terá imediatamente um dedo acusatório no meio da cara e em sua testa um carimbo com letras garrafais vermelhas: Fascista, Nazista, racista, intolerante, opressor, bolsominion e mais um extenso número de adjetivos depreciadores que funcionam como uma espécie de muralha contra qualquer aprofundamento no debate público. Esta é a invisível e intransponível muralha de uma elite minoritária que quer impor a sua versão dos fatos sobre uma maioria amordaçada.
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