Descobriu uma adorável perversão nos últimos anos: sentir calafrios. Algum pequeno desconforto natural ou autoinfligido.
Que delícia os banhos gelados e aquele arrepio que vem no meio da noite quando o metabolismo cai e a coberta sai do lugar!
Ora, mas tudo, absolutamente tudo, tem uma explicação inconsciente. “Ela” , que estava aqui dentro, acabou de me dizer que esta resposta é absolutamente pueril, quase elementar mesmo: A felicidade é um valor, a segurança não é nada. A dignidade, o papel, a máscara, o enfadonho cobertor, até mesmo a VIDA, o que são, quando estão aos pés da verdadeira felicidade?